Os dez mais que tocaram o meu coração…

julho 17, 2007 at 1:46 pm (Diário de Leituras)

 

 

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Bem, neste Diario de Leituras também utilizarei para indicar  aqueles   livros que  marcaram a minha vida nestes últimos tempos. Aqui estão os dez mais. São ficções altamente recomedadas. Pérolas narrativas que eu levarei em minha memória até o resto da vida.

 

Aqui estão eles em ordem de paixão:

 

1.Crime e Castigo (Fiódor Dostoievski).

2.Ensaio Sobre a Cegueira (José Saramago).

3.A Metamorfose (Franz Kafka).

4. Cem Anos de Solidão (Garcia Márquez).

5.Notas do Subterrâneo (Fiódor Dostoievski).

6.O Velho e o Mar (Ernest Hemingway).

7.Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa).

8.Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley).

9.Lavoura Arcaica (Raduan Nassar).

10.A Paixão Segundo G.H (Clarice Lispector).

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Flashs Momentâneos de desejos…

julho 10, 2007 at 5:05 pm (Diário de Leituras)

Bem… Este espaço eu criei para comentar as minhas mais recentes leituras. No momento estou lendo dois romances e uma coletânea de ensaios sobre cinema. O primeiro romance chama-se A Insustentável Leveza do Ser, livro que virou filme em 2001, e obra máxima do escritor tcheco Milan Kundera. O segundo romance chama-se Água Viva, da inigualável Clarice Lispector, considerada um dos maiores nomes da Literatura Brasileira do século XX. Quanto à coletânea de ensaios ela se chama: Cinema: Trajetória no subdesenvolvimento, do crítico e fundador do pensamento cinematográfico Brasileiro Paulo Emílio Salles Gomes. 

Primeiramente falarei um pouco sobre os romances. No texto A Insustentável Leveza do Ser o que mais chama atenção é o aglomerado de sentidos existenciais que a narrativa produz para a quem o lê. Nela, agrupam-se sentimentalidades dos personagens com criticas a realidade social e política da Tchescolovaquia durante a década de 1960 (período da Invasão Russa), ambiente da narrativa, como também da escrita do próprio texto. Tudo é inconstante, os fatos, as ações dos personagens, as emoções políticas do autor que transparecem por todo o livro. Um texto fragmentário que nos parece uma espécie de ensaio existencial, por isso a considero um grande Romance analítico, bem escrito e emocional do inicio ao fim. Documento histórico e filosófico do século XX.

 Água Viva me arrematou desde inicio, pela incrível dissecação das palavras e principalmente pela fragmentação desenfreada da narrativa. Clarice libera neste texto de forma radical tudo que sente. Tudo é vida, pulsante e descontinua; cada metáfora, analogia, cada sentido e expressão que nos revela e nos pune. Obra sui generis. Magnífica. Clarice é a minha mais nova paixão literária. Estou banhada por sua água viva e por sua placenta de sentidos… 

Já a coletânea de Ensaios nos traz um panorama histórico e crítico do cinema Brasileiro de 1896, data da iniciação da pratica cinematográfica aqui no Brasil ate o auge do chamado movimento Cinema Novo no ano de 1966. Os textos são muito bem escritos e revelam o quanto era original e penetrante o pensamento de Paulo Emílio Salles Gomes.

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